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A escrita que deságua emoções... nada quero reter comigo. Fluidez...


 Dani por Dani desatualizado.

Mas urge em mim a necessidade de escrever. Antes, dos meus variados papéis e anotações aqui pertinho, tudo sempre escrito, mas agora, para colocar meu viver recente em escrita e para todos!

Desde março de 2020, vivemos dessa forma planetária alterada. O vírus que entrou por todo Planeta Terra, veio comunicar, e levar, e dizimar... Não dá para processar na realidade toda a devastação. 

Hoje, são mais de 300 mil mortos no Brasil e no Mundo...milhões...

Não há escrita, ainda mais por mim, que venha descrever algo tão terrível. Sinto o coletivo na pele. Sou dentro do meu mapa astral, uma forte antena parabólica, que tudo sente, possui insight's e meu pai dizia: "Daniela olhos de águia!" - Sem querer, tudo vejo.

Isso não me faz Dona da Verdade, tenho que sempre me conscientizar disso, mas a tal Dona Verdade em mim faz estragos, porque muitos sobrevivem de mentiras e eu desmonto todas.

Entrei faz 03 anos numa mentira, depois de mais uns 03 anos de insistência, e me rendi.

Me rendi pela aproximação do poder que ofusca e nunca havia bebido desta fonte. O banho de poder cega tanto quem o possui, quanto os que o cercam. Ficam todos propícios a viverem ilusões efêmeras. Eu vivi. E aqui meio destroçada, me sinto na urgência de escrever. Não me culpo, porque fui ENCANTADA. E é nesse ponto que quero alertar. MULHERES, somos sensíveis a flertes, atenção, gentileza, carinho e açúcar. Temos uma necessidade, se não todas, a grande maioria. de sermos bem tratadas e galanteios acabam vindo como algo especial, como um presente, como algo que nós merecemos e de repente, nos deparamos! Eu achei que era tudo meu! A começar, talvez aí, o erro. A forma de trato, não única comigo, era tudo que sempre eu tive durante anos, e que desde 2017 resolvi me render e viver. Oras! Como viver algo com lugar ocupado? Sim, infelizmente, a promessa e a fala de que o momento não era propício mas que logo iria resolver, se desenrolou por quase um ano. E por quase um ano, esperei até um infortúnio. Chão eu perdi! Como assim? E surtei. Porque claro, se fez necessário o papel presente do marido que mente, só não sei se para si, ou para elas. Daí a saga foi arrastada. O carinho de querer ajudar no momento difícil. O apoio para se levantar politicamente. O ladear com a caminhada, onde aprendeu comigo a andar com o cão, nunca antes feito. O estar em rodas de amigos, e minha presença a sorrir. E eu aguardando mesmo assim meu papel. Afinal, qual era o meu papel? Crises e crises porque a atenção despendida a mim, quando eu mexia em celular, ou pegava no ar, via que a mesma atenção  se dava a outras. "Bom Dia! Boa Tarde! Boa Noite!" repleto de carinho e trocas de quitutes e dos dilemas do dia. Será que enlouqueci de tanto ciúme? Hoje e a cada dia, percebo que não. E queriam me fazer de louca. Me oferecia algo que nunca tomei, como brincadeira cheia de maldade, como quem não quer nada mas diz: "Já tomou rivotril?" Isso me soava pura maldade. E percebia como tratava a mulher que o ladeava. Primeiro, sempre ele, depois ela. E assim, me coloquei numa saga. Exigi. Chorei. Desmanchei. Xinguei. E voltava.... o mel ....a boca cheia do canto da sereia me levava.... e o colocava sempre superior, e eu pr'a baixo. Os dele, sempre melhores. E eu, a simplesinha. Faz tempo que tudo me incomodava. Desde que perdi-me em sangue por dias, me virando no chão e só... até num porre, onde sozinha fiquei, passando mal, enquanto dormia. Fora, os momentos a dois, onde ele sim, ele se realizava e fiquei anos a ver navios... Me dei muito. Me doei e me perdi com quem achava que seria o meu porto seguro. E disso também resultou desequilíbrios, afinal, quem é ele? Tem ou não tem suporte para me acolher com duas filhas? Achava que sim. Errei também! Errei por achar e errei, eu sei, por acreditar que o outro que vai cuidar e realizar minha vida. Realmente, sou só e nesses anos sempre estive só. Mal conhece sua casa, seus filhos e seu cão. Todo processo se deu com minha presença feito "band aid no seu machucado". Realmente levou uma baita rasteira da vida! Mas Deus tudo vê e tudo sabe! Eu sim, que deveria ter visto. Quero aqui, com algumas letrinhas expostas,  alertar que existe o tipo galanteador de uma figa! Cuidado! As mais carentes e mal resolvidas caem. Eu caí. Carência e na minha visão, precisando me resolver. Afinal, eu já dei com os burros n'água diversas vezes! Quis dar a chance para a maturidade. Ultimamente, estava indo assim. Porém, cada rompimento, por si se resolveu e eu me resolvi. Neste, o que me angustiava, me assusta e intriga é a artimanha envolvente da lábia, que se você deixar, fica ao seu lado por anos, te enganando, enrolando feito fumo. É um ser enganado de si mesmo. Não se conhece, ou não soube se permitir viver o que queria quando necessário. Trancado nele mesmo, papelzinho escondido entre as mãos, mora a  introspecção e a mente sagaz,  onde pessoas são pecinhas de seu jogo. Eu fui uma.

Ainda ecoa o VNTC que disse  com tanta vontade no rompimento e ainda em voga explode aqui!

Vai tomar c*! Ainda bem que proctologista não te falta na vida. Vá se descobrir!

E eu aqui, vou para meu caminho. Errada, errante. Mas que não dá direito a versões do tipo que SOU CIUMENTA. Não, não! O que está comigo, deve me respeitar! Amor exigente de RESPEITO. Quem sabe nessa descida da linha da vida ainda desça sabendo amar e respeitar uma mulher. 

Fica a lição. Para ambos. RESPEITO.

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